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Bem-vindos ao site da Associação Filhos do Tigre Karatê-Dō. Nascida em 2005, hoje a associação já conta com mais de 100 alunos. Formando desde seu início mais do que praticantes, seres humanos mais plenos.




Últimas Nóticias

Informamos a todos que:

>> Atualizamos nossa lista de alunos, agora contendo suas respectivas graduações recentemente alcançadas.

>> No dia 03/06/2023, realizamos a cerimônia de entrega de faixas para os alunos que se graduaram no último exame. Temos o prazer de anunciar que adicionamos um novo álbum à nossa galeria, contendo fotos dos eventos recentes. Clique aqui para conferir as imagens.

No dia 27/05/2023, realizamos o exame de faixa para avaliar o conhecimento dos nossos alunos. Parabenizamos a todos os alunos promovidos e agradecemos a presença de todos os visitantes que nos prestigiaram.



Novos artigos publicados:


Aguardem, mais artigos em breve.



Conheça nossos integrantes graduados:


Os dez mandamentos dos Samurais.


Samurai representa estar em acordo com os 10 mandamentos dos Samurais, levar consigo para o resto da vida esses ensinamentos, sintetizados em sua Imagem, vejam quais são:

A Vitoria do suave sobre o rígido

A fabricação das Katanas japonesas, as práticas do Taichichuan do Aikidō e do Iaidō, são as artes militares onde o religioso ou o “mágico” transparecem com mais evidência.

Seus praticantes aprendem a harmonizar-se com as forças sutis que percorrem a terra e o céu e a descobrir em si próprios o homem eterno e invisível.

A vitória do suave sobre o rígido é lembrada em todas as tradições referentes às origens das artes marciais. Atribui-se a origem do Jiu Jitsu, antecessor do Judō, a um médico contemporâneo de Ninigi, neto da deusa Amateratsu. Passeando nas praias do mar interior, na ilha de Hondo (filha da deusa), ele viu que a neve espessa acumulou-se sobre uma cerejeira centenária, acabando por quebrar o galho principal da árvore. Perto da cerejeira, um delgado bambu apenas curvou-se com o peso da neve e, deixando a cair, voltou a posição original. O movimento do bambu, conta a história, serviu de inspiração para os movimentos do Jiu Jitsu.

Punhos e pés para treinar a mente


Nos anos oitenta conheci o mestre Koji Takamasu, que era 07º Dan do estilo Wad­ō Ryu e tinha seu dojō na avenida Pompéia, no estado de São Paulo, lembrava que a atitude do discípulo é idêntica no templo e na academia. Sua força deve ser mental e não física, e conforme avança na prática, compreende que a meta se afasta cada vez mais, pois sempre haverá um adversário que poderá superá-lo.

Nas academias o aluno aprende em primeiro lugar o domínio e o sacrifício e com isso, a disciplina o respeito e a perseverança.

Ao forçar sua resistência a limites máximos pode ser surpreendido ao ver-se capaz de executar coisas quase sobrenaturais.

Esse estado, denominado em japonês FUKUGUEN (volta ao início), resulta de um exercício em que o aluno é levado a repetir até a exaustão. Tenso, fica cada vez mais exausto e no ponto em que sente estar prestes a cair desmaiado, percebe sua força interior retornar incondicionada e mais intensa do que antes, sem que haja sinais de cansaço ou dor.

42a no Brasil o mestre em Taekondō, Kwo-Kum Joon, veio para cá especialmente para divulgar a sua arte. Com 41 anos detinha o 07º Grau de mestrado em Taekondō, que pode ser considerado como uma espécie de karatê onde os pés são a principal arma de ataque. Embora seus praticantes neguem que a modalidade tenha relações com o Karatê, a luta surgiu na Coréia exatamente a 1333 anos, na mesma época em que os monges budistas ZEN chegaram ao Japão, depois de haverem atravessado aquela península, vindos da China.

Essa modalidade de combate surgiu entre os soldados do batalhão Hwa Rang Do, guardas do rei de Sila, uma das três regiões em que a Coréia de então, estava dividida (as outras duas eram Kaek-Jae e Kokurie). Vimos assim, que o Taekondō surgiu, antes do Karatê. Não a prática de arte marcial da ilha de Okinawa.

Com golpes em pleno ar, saltos que atingem alturas impossíveis, a técnica do Taekondō, segundo o mestre Kwon-Kum Joon, depende muito da concentração mental, visando obter a harmonia do corpo. Práticas (iogues) de controle da respiração.aliadas a velocidade e descontração interior, são essenciais para a eficácia dos golpes. Mesmo assim o lutador de Taekondō nunca aprende que um homem comum também não possa executar.

Despertar a Força Interior

O verdadeiro sentido da arte marcial salta aos olhos quando aprendemos o significado da palavra Budō, designativa do conjunto de disciplinas (incluindo o código que ditava uma forma de comportamento) nas quais era treinado o guerreiro. Enquanto , pode ser traduzido como caminho para atingir um estado mais aperfeiçoado, o ideograma Bu é formado pelos sinais hukka e tomeru. Enquanto esse último significa guardar, o outro designa a espada reta, de modelo chinês, com dois fios e pontas triangulares, que foi o primeiro modelo a ser usado pelos guerreiros japoneses. Incongruentemente, pois a palavra que designa o conjunto de artes militares quer dizer o “caminho daquele que mantém sua espada guardada”. Se entendermos “espada” como um potencial de agressão, sempre pronto a atingir o próximo em defesa de interesses egoístas e da personalidade, o caminho que ensina a manter a arma guardada atingirá seu significado religioso.

Dominar o Dragão Interior

Na tradição xintoísta, a espada completa, com o espelho e as joias, formam os três tesouros nacionais do Japão. Diz essa tradição que o Caos era um oceano no qual manifestaram-se três divindades, uma andrógena, uma feminina e uma masculina. Esse trio criou os demais deuses, até surgir Izanagui e Izamami; um deus e uma deusa, respectivamente.

Esse casal criou o Japão e seus filhos foram Amaterasu, deusa do sol; Susano, deus do trovão; e a deusa da lua.

Lembrando a tradição atribuída a São Jorge, conta-se que Susano encontrou a espada, um dos três tesouros nacionais, quando enfrentou um dragão de oito cabeças na província de Izumo, na costa ocidental, para libertar uma deusa, cujas irmãs, ano a ano, eram devoradas pelo monstro.
Susano, que matou o dragão fazendo-o beber oito barris de saquê, retirou a espada de sua cauda e casou-se com a deusa libertada, doando a arma para sua irmã, Amateratsu. A arma tornou-se um dos tesouros do Japão porque Amateratsu entregou-a ao neto, Ninigi, para submeter os habitantes do arquipélago (provavelmente os Ainos, povo de raça branca). No Japão, além da raça amarela, tem também um povo com traços indígenas. A divinização da espada Katana tornou-se pois fácil de se entender. Além de cada arma trazer em si um pouco da essência sagrada da arma encontrada por Susano dentro do dragão, também reúne em si dois Kami próprios, o Kami do fogo e o Kami do ferro. São esses Kami que deverão ser propiciados pelo ferreiro que pretenda forjar uma arma.

O Homem e o Drama do Grande Combate.

Exercitando-se na luta o aprendiz reproduzirá o combate cósmico essencial para a manutenção do equilíbrio da criação. Esse também é o sentido oculto de todo o ritual nas religiões tradicionais, onde o oficiador procura reproduzir, no nível da cerimônia, operações essenciais do grande drama cósmico.

O Brihadâranyaka Upanishad quando explica o sacrifício do cavalo (rito imemorial, já praticado na Índia desde os tempos védicos e encontrado até bem pouco tempo entre os povos pastores uralos-altaicos): Em verdade, a aurora é a cabeça do cavalo do sacrifício. O Sol é o olho, o vento, a sua respiração (prana), o fogo (vaishvanara), a boca aberta, o ano é a essência do cavalo do sacrifício.

Lembrando que os cultos ancestrais xamânicos, a magia ritual e a definição de mundos e forças supra sensíveis acabaram incorporados às grandes religiões da Ásia, pode-se dizer que as artes marciais transmitem ou sintetizam princípios que estão todos enunciados no hinduísmo, budismo, xintoísmo e taoismo.

Os Segredos de uma Herança Divina

Pode-se observar também que os princípios teóricos em que se baseiam essas técnicas de luta estão sempre identificados com o pensamento filosófico religioso mais tradicional do oriente.

As mesmas tradições que explicam a codificação desse pensamento, apresentando-o como religião, e que registram uma historia cosmogônica e uma transmissão demiúrgica, também justificam e explicam a essência da técnica ensinada nas artes marciais.

A Índia e a China aparecem na Ásia como os dois pontos principais onde frutificaram as filosofias que serviram de base a todas as realizações culturais posteriores naquele continente. Ainda hoje não é possível estabelecer se a fonte dos pensamentos filosóficos hindus e chinês é comum ou se cada uma das duas culturas herdou a mesma verdade por vias diferentes.

É certo no entanto, que ambas falam de um casal primordial surgido do Caos: Prithivi, a Terra, e Dyaus, o Céu; para os hindus é Yin, o feminino, e Yang, o masculino, aparecido quando partiu-se o ovo no qual nasceu Phan-Ku o gigante ancestral chinês.

O filho de Prithivi e Dyaus é Indra, o deus guerreiro – portanto patrono das lutas. Quanto ao confronto Yin e Yang, dele surge o movimento, luta ou dança cósmica. A representação desses movimentos, para instruir os iniciados e garantir a harmonia universal, era feita em festas rituais, encenando-se lutas, competições e danças. Essas representações forneceram os princípios nos quais seriam baseadas as lutas orientais. Ao treiná-las uma das primeiras coisas que o aluno aprenderá através dos adversários traz em si a semente da harmonia. Além de obrigar o praticante a transcender o dualismo, o treinamento de qualquer arte marcial apresenta outras características comuns às suas bases filosófico – religiosas de origens. Entre outras coisas, todas exigem prática repetida, aprendizado com o corpo (e não através de conceitos) e fundamentam a aplicação com êxito de seus “segredos” na única função mais sútil que o homem pode controlar conscientemente, enquanto for ainda um iniciante à respiração.


A Senda Esotérica nas Artes Marciais

Por todo o Brasil, hoje é quase impossível determinarmos ou sabermos o número exato de academias, centros de treinamentos ou lugares para prática do culto ao corpo. Onde se ensinam o domínio das forças secretas dos homens, as artes marciais e defesas pessoais; não importa origem, seja ela japonesa, chinesa, coreana, etc.

Mas o que bem pouco dos que praticam (inclusive alguns instrutores, professores, pseudos mestres) sabem, é que, além dos aspectos de defesa pessoal e de práticas esportivas, o caminho das artes marciais é uma senda, uma vereda espiritual. Como aprende-se no DŌ, é uma senda de iniciação religiosa e esotérica, que percorrida corretamente dá acesso a dimensões de uma realidade pouco conhecida.

Num raio de poucas quadras ou quilômetros, o interessado pode percorrer uma verdadeira “Estrada de São Tiago” das artes marciais. Segundo gosto ou preferência, poderá adestrar-se em práticas que vão desde a suavidade do Aikidō até as técnicas do M.M.A. (a arte mais difundida e praticada atualmente). Em salões despojados e simples de velhos edifícios, em garagens e porões, no gramado de um despretensiosa igreja cristã, foi assim que iniciei nos anos sessenta.

Sensei participa de Curso de Primeiros Socorros



Toda pessoa está sujeita a sofrer um acidente a qualquer momento e em qualquer lugar, entretanto quando existe alguém com conhecimento mínimo de primeiros socorros o problema pode ser minimizado, ou até mesmo uma vida pode ser salva.

A maioria das pessoas, involuntariamente, são impulsionadas a ajudar a quem pede socorro ou passa por dificuldades, porém somente o espírito de solidariedade não basta. Logo após os acidentes, as vítimas ficam totalmente dependentes da ajuda de terceiros e o pânico toma conta de todos. Para o leigo a melhor ajuda é ligar para o bombeiro. Entretanto, em muitos casos, o tempo é insuficiente para a chegada de um socorro e a pessoa se vê obrigada a assumir a situação. Para que se possa prestar um socorro de emergência correto e eficiente é preciso conhecer muito bem as técnicas de primeiros socorros.

Alguns exemplos de atendimento imediato até a chegada da equipe especializada são: não movimentar a vítima, o que muitas vezes evita lesão cervical; evitar que a língua obstrua a respiração da vítima é importantíssimo; não molhar ferimentos com hemorragia severa auxilia na coagulação; numa suspeita de traumatismo craniano não aparente, o uso de gelo pode diminuir ou até impedir uma hemorragia interna; etc.

Pensando na segurança dos seus alunos as academias Sotália Sports e CFC, do Campeche, estão promovendo um curso completo de primeiros socorros de 40 horas, ministrado pelo bombeiro Jairdo Danezio da Costa. O curso é direcionado aos professores e profissionais que trabalham com o público dentro das academias. As equipes estão sendo preparadas para prestarem todo tipo de socorro básico, reconhecendo uma situação de emergência, sua gravidade e prestando os primeiros socorros; estabilizando e manipulando a vítima até a chegada da equipe especializada de emergência (SAMU/BOMBEIROS) que vai dar continuidade aos procedimentos. Os minutos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas, são os mais importantes para se garantir a recuperação e/ou a sobrevivência das vítimas.

Luciana Prado – Assessora de imprensa da Academia Sotália Sports – 3237 - 2775

Texto Extraído do Jornal o Miguelito, edição de Junho de 2013.

A Sabedoria dos espiritualizados.

Wakakyū Waza-Ibuki.


Já não é preciso explicar para quem nos acompanha, quem somos. Acredito que aprenderam a nos admirar ou odiar, talvez as informações que trazemos, acredito que tenham sido fascinantes e profundas. Tudo que tenho aprendido sobre os mistérios da vida nas artes marciais passo para a posterioridade, a Bíblia nos diz que devemos conhecer a verdade para que sejamos livres, não reter essa verdade. Depois de haver revelado um pouco sobre posições, chamo-os para uma outra dimensão, uma experiência profunda. Venha descobrir um tesouro, conceitos inesperados e noções profundas capazes de dar novo sentido à sua vida, ou ao menos, uma compreensão diferente da realidade.

De tudo que vamos expor, acredito ressaltar para você uma verdade nova ou talvez apenas um ponto de partida para indagações que, fugindo às dimensões corriqueiras da realidade objetiva, nos suscitam mais indagações e reflexões que apontará outra ordem invisível, mas atuante e dinâmica de causas e de fenômenos.

Respirar, Ki ou Chi, para os orientais: Prana. Para os hindus: Pneuma. Para os gregos: Energia vital. Para Hahnemann: energia Ódica. Para Reichenbach: Energia Orgânica. Para Reich: Vi, para os esotéricos medievais. Há vários significados para essa palavra, faremos uma breve esplanação do seu conteúdo.

Energia presente em todas as coisas do universo. É a energia que percorre os meridianos chineses na acupuntura.

O domínio dessa energia interior é um dos princípios que coloca as artes marcias, as práticas do Yoga, a arte do Shibumi e muitas outras, numa categoria muito superior a meros exercícios de destreza física, como muitos podem pensar.

Kyudō = Caminho ou movimento da sinergia. Kimi, energia ou conteúdo do corpo. Ki, nome dado pelos orientais ao ideograma chinês Chi, que designa a energia do corpo. Katsuryuki, força vital ou respiração. Ikisuru, respirar. Inochi, vida. Ibuki, respiração com parte do estômago.

Iki = Respiração, hálito ou sopro.

Fuku = Soprar, nesse caso com alusão a energia provinda do nosso umbigo ou nossa energia interior.

Fukinagasu = Soprar.

Chikara = Força, energia.

Ko-Kyu = Exercício respiratório praticado ao fim das aulas de Aikido com objetivo de aumentar o fluxo de energia.

Aegi = Respiração difícil.

Shinkokyu = Respiração profunda.

Ki-No-Nagare, Nagare, oriundos de Nagareru que significa: Fluir ou jorrar.

Kokoro = Alma, espírito ou consciência.

Saika-Tanden = Força próxima do umbigo.

Go = Força.

Taigo = Força do corpo, energia corporal.

Kikomo = Energia circulatória interior do corpo.

Kishitamuki = Energia voltada para baixo.

Kishōmenmuki, Kiaguemuki = Energia voltada para cima.

Kiyoko, Muki = Energia voltada para o lado.

Tandén = Centro de gravidade.

Khi = Energia, em vietnamita.

Nōigia = Energia interna, em vietnamita.

Ngoaigia = Interna, em vietnamita.

Thocō-Hhāp-Tan = Técnicas de sopro, em vietnamita.

Han Hung Bat Bōi = Energia interna ou externa, em vietnamita.

Cong Pha = Energia dentro dos golpes, em vietnamita.

Tap Trung-Tu-Tuong = Método de concentração, em vietnamita.

Kuuki = Energia do vento e do ar.

Denki = Energia da Lua.

Tenki = Energia do templo.

Seiki = Energia vital.

Yuuki = Energia emocional.

Shitsuki = Energia da natureza do ser.

Motiki = Energia do sentimento.

Anima = Força que faz as criaturas vivas serem vivas, isso é Kun Calini.

Kun Calini, é quando uma pessoa se acha pronta para receber a verdade, esta última lhe vem, e ela sabe da verdade dessa verdade, pois o que é não necessita de provas, enquanto o que não é não pode ser provado.

Essa força, pronunciada de várias formas, em várias línguas, está dentro de nós. É a força da vida do corpo. Assim como um veículo não consegue funcionar sem a eletricidade da sua bateria para incendiar a mistura nos cilindros, também nós, os seres humanos, não podemos viver no corpo sem essa força vital. A respiração, nossa energia maior, é a mais essencial de nossas funções. Sem respirar não podemos existir, porque é necessário o alento contendo oxigênio e outros gases para ativar o cérebro e mantê-lo funcionando.

Mas nosso modo de utilizar essa energia é a mais grosseira possível. Precisamos saber algo a respeito do controle respiratório, antes que possamos tratar de qualquer forma de exercícios. Você já ouviu duas pessoas cochichando e receou que o estivessem fazendo a seu respeito?

O que fez? Como aguçou a audição? Pois bem, pense agora nisso cuidadosamente: você prendeu a respiração, porque instintivamente ou por experiência, sabia que, prendendo-a conseguiria, de algum modo, ouvir. Isso é bem assim, não acha?

Suponhamos também que se corte, ou se assim preferir, tenha sofrido alguma daquelas esfoladuras dolorosas que se consegue em uma queda sobre o concreto bruto. O que faz? Pense nisto, com cuidado, você prende a respiração! Descobre, por instinto que se prender a respiração o choque será menor, a dor também, mas não poderá continuar a prendê-la indefinidamente e sentirá dor quando voltar a respirar de modo normal.

Já observou os homens fortes que se encarregam da mudança de móveis, quando estão diante de um objeto pesado que tenha de ser transportado? O que fazem? De início olham com uma carranca para o objeto a ser erguido, e depois esfregam as mãos com ar desconsolado, enquanto respiram fundo - e prendem a respiração - enquanto estão realmente erguendo o objeto pesado, suspendendo-o do chão. O instinto, ou a experiência, ou que nome desejamos dar-lhe, ensinou a esses transportadores e, na verdade, a qualquer um que tenha que suspender pesos, que se aspiram fundo e prendem a respiração será muito mais fácil erguer as coisas.

O seu trabalho requer reflexão profunda? Você tem de examinar uma questão - descobrir alguma forma de solução? Nesse caso terá observado que enquanto pensa, com profundidade cada vez maior, sua respiração aumenta, de modo que, um alento dure por diversas horas.

A respiração - o ar, o Ki, é essencial a nós. O ar contém Prana, mas esta não é uma substância que o estudante de química possa colocar em um tubo de ensaio, aquecer em uma retorta, ou examinar por um microscópio. O Prana, Chi ou Ki, é algo inteiramente diferente. Posso dizer que existe em dimensões diversas, mas é de todo essencial para a manutenção da vida, porque ele é a energia universal de tudo. Manifesta-se em tudo que possamos pensar, mas apesar disso nós seres humanos usamos o Chikara do modo mais grosseiro possível, quando mesmo é descuidada e desajeitadamente.

O Kimi estimula nossos pensamentos. Sem Kimi adequado não pode haver cura, portanto ele se mostra essencial para a mesma. Um Curador é a pessoa que pode transferir seu próprio Kyudō, em excesso, a um sofredor. A área de seu armazenamento fica no plexo solar ou Kikomi. Quanto mais Katsuryuku tenhamos conseguido acumular, tanto mais dinâmicos seremos, tanto mais vibrantes de força vital, tanto mais conseguiremos causar impacto nos outros. De nada adianta entrar em detalhes acerca dos dez Nadis, a não ser que vocês sejam iniciados, e como o Nagareru, os percorre,

Ao invés disso, queremos dar alguns exercícios elementares que não nos podem prejudicar, mas têm a capacidade de trazer-nos uma quantidade tremenda de bem. Antes de mais nada - como é que você respira? Há mais de um sistema, como sabe. Como exemplo, sente-se de modo cômodo, na posição Zanshindachi, ou de preferência uma cadeira de assento duro, mantendo a espinha ereta e a cabeça virada para frente. Solte-se o máximo que puder, enquanto mantém esta posição ereta. Agora respire fundo, em alento prolongado, permitindo que seu baixo abdômen se encha, mas sem encher o peito ou erguer os ombros. É preciso manter o peito como estava, e os ombros também, e a respiração profunda é feita deixando que seu diafragma se estenda para baixo de modo que apenas o baixo abdômen se encha. Isto é a "respiração inferior", e se a fizer corretamente verificará que suas costelas e músculos intercostais não se movem. Lembre-se disso por favor. Esta "respiração inferior" é o primeiro de nossos exercícios, pelo que vamos chamá-lo de sistema Hitotsu. Tendo feito isso, experimente outro método. Respire fundo, ao mesmo tempo que impede seu músculo do diafragma de mover-se. Desta vez, respire com ajuda das costelas e músculos intercostais. Respire bem fundo, descubra que agora, seu peito está se expandindo, mas seu abdômen continua sem se expandir. Neste exercício você observará que faz a expansão de peito, ao invés da abdominal. Tal método é chamado "respiração média". Ao sistema anterior, chamamos Hitotsu, de modo que este será designado como Futatsu. Existe um outro sistema, e o examinaremos agora. Você continua sentado ereto, ainda tem a cabeça virada para frente. Encolha o abdômen de leve, como se fosse "sugá-lo" para cima, na direção do peito. Agora, com o abdômen contraído, inale fundo, ao mesmo tempo em que ergue os ombros e mantenha as costelas e músculos intercostais tão parados quanto possível. Trata-se de um tipo inteiramente diferente de respirar, aquele no qual as partes superiores dos pulmões se tornam bem ventiladas. Chamaremos isto de sistema Mitsu. O sistema Hitotsu o capacita para absorver muito mais ar do que os outros dois. O sistema Mitsu prova ser o menos eficiente de todos, com o Futatsu vindo em seguida. O melhor meio de respirar é o de utilizar todos os três tipos. Você começa absorvendo o ar devagar, preenchendo o abdômen inferior, e mantendo os ombros e as costelas rígidas. Em seguida, encha o peito usando as costelas e músculos intercostais e, ao mesmo tempo, erguendo os ombros e forçando-os para trás. Isso preenche toda a área pulmonar e impede a formação de bolsa de ar estagnado, que levam a asmas, males vocais e muitas vezes a congestão pulmonar. É fácil praticar esse tipo de respiração completa, mas você deve lembrar-se de que respirar é apenas metade da batalha. Quando exala, seus ombros devem cair, as costelas fechar-se e o abdômen empurrar para cima, a fim de expulsar todo ar estagnado que seja possível. Até que tenhamos isso bem claro - até que você consiga livrar-se do ar estagnado e respirar ar novo - não é possível ir mais além na obtenção da qualidade ótima da Prana. É de presumir que você já tenha praticado, a esta altura, e assim sendo vamos um pouco mais a frente.

Hitotsu = Inalar.

Futatsu = Reter todo alento.

Mitsu = Exalar todo o ar.

Como advertência final, quero prevení-lo para que não faça esses exercícios se tiver alguma doença do coração ou tuberculose. Não procure reter a respiração mais do que lhe seja cômodo. Afinal de contas, haverá outras vidas, o que não se aprender nesta, sempre poderá ser aprendido outra vez, em outra "estada", começando-se de onde parou! E devemos afirmar, igualmente, que se você não for muito jovem, muito flexível e muito bem segurado, não deve fazer qualquer dos exercícios que o obriguem a equilibrar-se sobre um dos polegares, ou sentar-se como os pés apoiados em cima da cabeça, ou coisa parecida. A menos que tenha nascido no Oriente, ou a menos que seus pais tenham sido acrobatas de circo, será melhor deixar essas coisas de lado.

Idioma origem das Ásanas-Karani.

Veja abaixo uma lista com a língua de origem das posições que falamos anteriormente:

Keba-Dachi = Japonês.

Keba-Kamae = Japonês.

Keba-Hisei = Japonês.

Keba-Shizei = Japonês.

Fukusen-Kamae = Japonês.

Wakeru-Hisei = Japonês.

Bajo-Shizei = Japonês.

Basho-Dachi = Japonês.

Wakeru-Kurai = Japonês.

Chima-Shih = Aka.

Say-Ping-Ma = Mandarim.

Mah-bo = Cantonês.

Mabu = Chinês.

Mapu = Chinês.

Zenkutsu-Dachi = Japonês.

Zenkutsu-Kamae = Japonês.

Zenkutsu-Hisei = Japonês.

Zenkutsu-Shizei = Japonês.

Zenkutsu-Kurai = Japonês.

Zenpōtsu-Kamae = Japonês.

Kokitsu-Hisei = Japonês.

Sasukutsu-Shizei = Japonês.

Lung-Shih = Cantonês.

Tuman = Chinês.

Gow-ma = Mandarim.

Gong-ma = Mandarim.

Musubi-Dachi = Japonês.

Musubu-Kamae = Japonês.

Musubi-Waseru-Hisei = Japonês.

Musubitsukeru-Shizei = Japonês.

Musubi-Kurai = Japonês.

Laoying-Shih = Cantonês.

Laohu-Shih = Mandarim.

Heiko-Dachi = Japonês.

Heiko-Kamae = Japonês.

Heiko-Hisei = Japonês.

Heiko-Shizei = Japonês.

Heikō-Kurai = Japonês.

Sōjisuru-Dachi = Japonês.

Hsiun-Shihi = Cantonês.

Bi-Jong = Mandarim.

Neko-Dachi = Japonês.

Neko-Kyakubu-Kamae = Japonês.

Maio-Shih = Cantonês.

Ouai-Tchien-Su = Cantonês.

Wew-Ma = Mandarim.

Dew-Ma = Chinês.

Kosa-Dachi = Japonês.

Miman-Sien-Tchi = Mandarim.

Lao-Ma = Mandarim.

Chien-Tao-Shih- Aka.

Panche-Tui-Shih = Cantonês.

Ashi-Sobateru-Daitai-Dachi = Japonês.

Soku-Ague = Japonês.

Moto-Sageru = Japonês.

Hao-Shih = Mandarim.

Dan-Tei-Ma = Cantonês.




Veja abaixo três posições já conhecidas, mas pronunciadas em outro idioma:


Chariot-Sogui = Posição de atenção. Corpo perpendicular ao solo. Pernas juntas. Braços colados ao corpo, mãos abertas, respiração relaxada. Essa posição é a mesma: Ashi-Musubi-Dachi. (Coreano)

Pronji-Sogui = Posição de preparo. A distância entre os calcanhares é de um pé. Os braços ligeiramente arqueados e punhos cerrados. Essa posição é a mesma: Heiko-Sachi. (Coreano)

Ap-Kubi-Pun = Posição para chutes frontais, no rosto ou abdômen. Essa posição é a mesma: Zenkutsu-Dachi. (Coreano)



Em breve traremos outras pronúncias para as posições que já mostramos. Aguardem!

Ásanas-Karani

Ásanas-Karani = Posições Naturais do corpo (Sânscrito) Yoga.

Abaixo você confere uma pequena lista de 27 posições e suas respectivas traduções.



Ashi-Anza-Dachi = Ato de sentar-se à vontade em uma cadeira, no chão ou em qualquer lugar confortavelmente, com as pernas alongadas, semi-flexionadas ou dobradas.

Ashi = Pé, perna ou pata.

Soku = Pé ou perna.

Moto = Pé ou perna.

Anza = Postura, posição, colocação ou base de estar sentado comodamente.

An = Proposta, ideia, esboço ou projeto, nesse caso sentar-se.

Za = Assento, lugar ou cadeira.

Dachi =  Posição, colocação, base ou postura. Temos também outras pronúncias: Dati ou Tachi, ambas são formas impolidas de pronúncia.

Da = Forma coloquial de Dearu: Ser, estar ou ficar, com alusão a ficar em posição, em colocação.

Chi = Lugar ou energia presente em todas as coisas.



Ashi-Denguri-Dachi = Posição para cambalhota, vira-volta ou rolar-se, com os pés na largura dos ombros. O praticante fica de cócoras.

Denguri = Virar, girar, ficar de cabeça para baixo.

De = Ato de sair.

Den = Exposição.

En = Círculo, com alusão a posição.

Gu = Detalhes ou pormenores.

De = Avançar à frente, frontal.



Ashi-Fudō-Dachi = Posição com os pés firmes. Postura ou pose imóvel.

Fudō = Ato de flutuar, flutuação, movimentos alternativos.

Fu = Sinal ou prefixo de negação.

= Movimento.



Ashi-Fuzen-Dachi = Posição de ir ao solo em rolamento. Essa posição é feita com frequência a partir da posição Zenkutsu-Dachi, que falaremos depois.

Fuzen = Junção de duas palavras para criar uma terceira, também significa balão.

Zen = Linhas ou traços.

En = Círculo, argola ou arco.



Ashi-Hachinoji-Dachi = Posição de pernas abertas.

Ha = Lâmina, escola ou pluma, no sentido de flutuar, deslizar ou boiar.

Hachi = Número oito em origem chinesa. Vespa ou abelha.

Chi = Lugar, com alusão a posição.

Noji = Caminho do campo.

No = Campo.

Essa posição tem um formato em L.



Ashi-Hanmi-Dachi = Posição semi-voltada para frente, partindo da Zenkutsu-Dachi.



Ashi-Heiko-Dachi ou Ashi-Fukusen-Dachi = Postura feita com os pés paralelos, normalmente na largura dos ombros. Essa posição tanto é feita em pé como com as pernas semi-flexionadas, ela é uma variante da posição Yôi, que falaremos depois.

Heiko = Paralelo ou equilíbrio.

Hei = Muro ou soldado, com alusão a posição de sentido.

= Dorso, peito, pequeno, para trás ou traseiro.

Fukusen = Linhas paralelas ou via dupla.

Fuku ou Fukiwakeru = Separar soprando.

En = Círculo.

Wa = Argola, roda, arco ou círculo.

Keu = Chutar ou golpear com o pé.

Wakeru = Dividir ou separar.

Dati = Forma impolida, e também uma pronúncia pouco usada para Dachi.



Ashi-Heisoku-Dachi = Postura ou posição com os pés unidos, as pernas devem estar totalmente esticadas e as partes internas dos pés encostadas.

Heisoku = Obliteração.

Soku = Presteza da mente e da ação. Na arte do Kendō, também é uma das quatro virtudes.

So = Afastamento.

Ku = Linha.



Ashi-Hatiji-Dachi = Posição com as pernas abertas em aproximadamente trinta centímetros, com as pontas dos pés abertas em vinte centímetros ou na posição Yôi.



Ashi-Hizamazuku-Dachi = Posição ajoelhada, com o corpo inclinado para frente.

Hiza = Joelhos.

Za = Assento, lugar, cadeira, com alusão ao ajoelhar-se.

Ma = Intervalo de tempo.

Mazu = Em primeiro lugar ou iniciante.

Ma = Distância em combate.



Ashi-Jigotai-Dachi = Postura de trabalho, posição defensiva.

Ji = Tempo ou hora.

Jigo = Proteção ou defesa.

Igo = Doravante, desde ou então.

Go = Número cinco, após ou depois.

Tai = Corpo, ou outro intuito.



Ashi-Kiba ou Keba-Dachi = Ambas as pronúncias são incorretas, a postura ou posição do cavaleiro também é incorreta, a pronúncia correta é Bajô, montado à maneira do cavaleiro.

Ba = Lugar, espaço ocupado ou assento.

= Termo vindo de Joba = Cavalo para montaria, cavalo de sela, cavalgadura ou equitação. Essa posição dentro do Karatê apresenta-se com várias pronúncias.

Kiba-Dachi = Posição ou postura de assento com energia interior.

Ki = Respiração, energia interior.

Chi = Lugar ou energia presente em todas as coisas.

Keba = Traços paralelos.

Ke = Abreviação usual para designar uma decisão, temos também uma outra pronúncia chamada de Fukusen-Kamae.



Fukusen-Kamae = Posição ou base em linhas paralelas.

Fu = Vísceras, nesse caso com alusão ao abrir e colocar as pernas abertas em paralelo. É alusivo ao modo de suícidio Japonês que consiste em abrir o ventre com uma espada curta, chamada Tanto.

Essa prática, largamente usada no Japão feudal por samurais, hoje está extinta.

Fuku ou Fukiwakeru = Dividir ou separar.

Sen = Linha ou traço. Círculo ou vínculo.

Kama = Foice, com alusão ao formato da base.

Mae = Frente.

Essa posição é feita com cinquenta por cento do peso corporal em cada uma das pernas, com o tronco ereto. Já nos estilos de Wu-Shu, essa mesma posição também apresenta pronúncias diversas, não só pela língua, mas também pelas regiões ou origens.

A pronúncia mais usada no nosso país é a Mahbo.

Em "Cantão", uma província do sul da China, é usada a pronúncia Mapu, darei outras pronúncias depois.



Ashi-Kokutsu-Dachi = Posição ou postura recuada, também chamada de base ou posição do dorso do lugar calçado. Posição ou postura de apoio traseiro, com setenta por cento do peso corporal na perna traseira, que fica semi-flexionada e voltada para fora.

O pé da frente e o corpo ficam um pouco lateral com a coluna ereta.

Ko = Dorso, para trás, traseiros, com alusão ao formato do corpo.

Ku = Vem de Kubisu, que traduzido é o calcanhar.

Kutsu = Calçado ou sapato, com alusão ao calcanhar.

Tsu = Cutucão, socar ou golpear. No Wu-shu, essa posição é chamada de Ho-Shin, a posição do macaco. Darei outras pronúncias depois.



Ashi-Kōsa-Dachi = Postura ou posição das pernas cruzadas, o peso corporal fica totalmente sobre a perna dianteira. A perna traseira, é usada somente como apoio, com o calcanhar erguido ou não.

Kōsa = Cruzado ou cruzamento.

Sa = Diferença.

Essa posição no Wu-shu é chamada de Miman-Sien-Tchi ou Chiao-Cho-Tui-Shin, também darei outras pronúncias em outros estilos.



Ashi-Mahānmino-Neko-Dachi = A primeira pergunta é, porque uma posição com uma pronúncia tão longa? Isso é uma erdade japonesa com raízes chinesas. Postura ou base com o corpo de lado, com o pé ou a perna de gato. Nessa posição o corpo gira até a lateral esquerda ou direita. O peso corporal fica distribuído com setenta por cento na perna de trás e trinta por cento na perna dianteira, que fica com o calcanhar erguido, e a outra perna com a ponta dos dedos para fora, essa base é uma variante da base do gato.

Mahānmino = É uma palavra sem tradução definida, mas separada, temos vários significados.

Ma = Espaço entre duas coisas.

Ha = Pluma, nesse caso com alusão ao calcanhar erguido ou suspenso.

Han = Prefixo correspondente a semi ou hemi, com o significado de meio ou metade.

Hanmi = De lado com o corpo.

Mi = Corpo ou conteúdo, que também pronuncia-se Karada ou Tai.

Neko = Gato ou plano.



Ashi-Musubi-Dachi = Nessa postura informal de atenção, as pernas ficam alongadas e os calcanhares encostados um no outro, e a ponta dos pés com uma abertura aproximada de trinta por cento.

Musubi = Palavra derivada de Musubu, que traduzido é amarrar, ligar, prender ou vincular; unir, com alusão aos calcanhares unidos.

Musubi = Nó.

Mu = Algo nulo.

Su = Vem do termo Suash, os pés descalços. Essa base tem uma outra pronúncia. Em Mandarim essa posição é chamada de Laoying-Shih.



Ashi-Zenkutsu-Dachi = Postura, posição, base ou colocação, com uma das pernas à frente, para ataque e defesas mais longas, e os pés ficam distribuídos em ambas as pernas.

Zen = Antes ou anterior.

Tsu = Socar ou cutucar com alusão do calcanhar no chão. Essa posição no Wu-shu é chamda de Tu-Man, a posição do arco e flecha.



Ashi-Agura-Dashi = Posição sentado com as pernas cruzadas. Têm outras formas de pronúncias, tais como: Ashi-Jukika-Dachi, Sokujujigun ou Moto-Gume-Dachi.

Agura = Cruzar as pernas.

Jujika = Cruzado, em cruz.

Ju = Flexível.

Ji = Terra, solo, com alusão aos pés no chão.



Ashi-Saka-Dachi = Posição de plantar bananeira, sustentar-se nos braços de pernas para cima. Temos uma outra pronúncia para essa mesma posição: Soku-Sageru-Kamae.

Sage = Suspenso, pendurado ou alçado.

Kamae = Posição.



Ashi-Ritsurei-Dachi = Posição com reverência em pé, com os pés juntos ou separados, com o tronco ereto ou inclinado.

Ritsu = Ritmo.

Rei = Saudação.



Ashi-Suwaru ou Sawari-Dachi = Posição sentado, com estabilidade corporal, as pernas ficam semi-flexionadas.



Ashi-Tsumasaki-Dachi = Posição ou postura da ponta dos dedos dos pés.

Ma = Espaço entre duas coisas, nesse caso com alusão às pernas abertas.

Saki = Ponta ou extremidade, com alusão à ponta dos dedos dos pés, também significa frente ou dianteiro.



Ashi-Yōi-Dachi = Postura de prontidão de sentido. Essa posição é muito usada por militares ao bater continência. Ela parte da Heiko-Dachi e finaliza na posição Heisoku-Dachi.

Yōi = Preparação ou prevenção.



Ashi-Zarei-Dachi = Essa posição é feita em pé, sentado ou de joelhos.



Ashi-Zanshin-Dachi = Posição em estado relaxado, deitado, ventral ou dorsal.

Zanshi = Relaxado.

Shin = Pensamento, com alusão a meditar ou relaxar.



Ashi-Sobateru-Daitai = Posição com a perna elevada para cima, no sentido de bloquear com a coxa.

Sobateru = Erguendo, suspendendo ou elevando.

Soba = Ao lado, com alusão a perna abrindo ou fechando para cima.


Bases, colocações, posturas ou posições.


SHIZEN-TAI = posições naturais do corpo (Japonês)
SOGUISUL-MOM = posições naturais do corpo (Coreano)
SHIH = posições naturais do corpo (Chinês - Mandarim - Aka - Cantonês)

As posições constituem a pedra angular ou básica sobre a qual se fundamenta todo esporte de combate e movimentos corporais, já que é através delas que se parte para a execução correta das técnicas, sejam defensivas ou ofensivas.

No caso das artes marciais, as posições aqui expostas, vêm sofrendo mutações substanciais, tratando de serem melhoradas às necessidades desportivas atuais. Há a grande mobilidade de seus deslocamentos, a rapidez das combinações técnicas e o manejo dos pés e do próprio corpo. Com as posições o praticante controla fundamentalmente o equilíbrio, a distância do oponente, os deslocamentos, etc.

As técnicas nas artes marciais, na Yoga, nas marchas militares ou tiros de precisão não serão eficazes se não forem apoiadas em posturas firmemente equilibradas. Portanto, nós temos que estar capacitados no domínio profundo das diversas bases que são aplicadas nas várias técnicas. Falaremos e mostraremos inúmeras bases. Existem quatro bases principais, nelas iremos centralizar e focar nossa explanação pois as demais que existem são variações destas quatro, traremos várias formas de pronúncia em algumas línguas e dialetos.

No Karatê-Dō existem aproximadamente vinte seis posições, já no Wu-Shu existem centenas de posições, cada qual apropriada às necessidades da luta. Entretanto lembramos ainda que uma boa defesa, ataque, potência nos socos ou chutes, virá de uma boa postura.

Toda arte marcial é oriunda do Yoga, afinal as posturas são mais de 840.000.

Sobre Ásanas (Posições: em Sânscrito), diz o Gheranda-Samhita, uma obra clássica sobre Hatha-Yoga: Existem pelo menos 840.000 Ásanas descritos por Shiva.

As posturas são tantas quanto o número de criaturas no universo. Entre estas, 84 são melhores e, entre as 84, há 32 úteis à humanidade. Destas 32, dizem os experimentos, 04 são apontadas como básicas: Siddahasána (postura perfeita), Padmasána (postura do lótus), Vajrásana e Swasticasana (posturas prósperas). Existem ainda as posturas invertidas, dentre as quais as mais terapêuticas são Sarvanga, Sana e Shirsásana (posturas sobre a cabeça).

Asanás e Pranayamas, levam o aprendiz de Yoga ao Pratyahara, técnica de abstração dos sentidos. Nela o aluno terá de praticar bastante para não prestar atenção aos sons, visões e sensações táteis, evitando que elas lhe produzam transtorno durante a fase seguinte: Meditação (Sétima fase) Dhyana.

Os três passos internos, Dhaana (concentração), Dhyana (meditação) e Samadhi (contemplação), pertencem à parte mais esotérica da Yoga.

O Samadhi é a purificação final, a integração com o todo, o microcosmo (homem), no macrocosmo (o Universo, Deus, Brahma). É o estado de superconsciência, onde o homem prevê o futuro e é capaz de conversar com os anjos. Falamos um pouco de Yoga, agora passaremos propriamente às artes marciais.

Entrega de Faixa na Academia Sotália 29/12/2012

No último dia 29/12/2012 tivemos a entrega de faixa na Academia Sotália, nosso último evento no ano de 2012.


Para ver as fotos do evento clique aqui. Abaixo você confere o vídeo gravado nesse evento.


Você pode pular para a parte que preferir, basta se guiar pelas marcações de tempo abaixo:

Nesse vídeo teremos:

A Entrega de Faixas: 01:00
Apresentação de Katas. 05:00
Apresentação de Keikos. 07:15

Alunos presentes:

Adriana Gustmann de Castro, Artur Bitencourtt Anselmo, João Gabriel Santana de Sousa, Leonardo Dias Pinheiro, Lucas Will Nuñes, Rodrigo Reis Salvadori, Vitor Marcio Laureano e Thiago Felippe.

Convidados Especiais:

Sensei Francisco, Família Kiyokushinkaikan e Natan de Lima

Gostaria de parabenizar a todos os alunos, pais ou responsáveis que nos homenagearam com sua presença, foi muito importante para nós, não só para o Sensei, mas para toda a Associação Filhos do Tigre. Aos que não puderam estar presente, fiquem de olho em nossos próximos eventos.


Apresentação na Academia Conceito Fitness.

No último dia 29/10/2012 estivemos na inauguração da Academia Conceito Fitness. Foi um belo evento, em que reunimos alunos da Associação Filhos do Tigre de diferentes academias para algumas apresentações.



04ª Etapa do Campeonato Estadual de Karatê Interestilo.

Aconteceu, no último dia 20/10/2012, a 04ª Etapa do Campeonato Estadual de Karatê Interestilo, na cidade de São José-SC. O evento reuniu muitos atletas de diversas idades e regiões.


Os atletas de nossa associação tiveram grande destaque no evento, garantindo 06 medalhas e o 05º lugar geral da competição. Confiram abaixo:

Origem do Karatê e nascimento do Karatê Moderno.

Competição



Características atuais.


O Karatê, originado na Índia ou na China a aproximadamente doze séculos atrás, tem se desenvolvido como método efetivo de defesa sem armas. Neste período de 1200 anos, o desenvolvimento do Karatê tem sofrido mutações, seguindo os padrões típicos de um processo em evolução. À medida que a arte foi sendo cultivada e transmitida de mestres a estudantes, cada geração somou tanto contribuições como modificações e pequenos grupos deram origem aos diferentes estilos de Karatê, hoje em evidência.

Introdução Filosófica ao Karatê.

Para os praticantes de KARATÊ existem os seguintes temas:

  • I   -  Esforço para a formação do caráter;
  • II  -  Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão;
  • III -  Criar o intuito de esforço;
  • IV -  Respeito acima de tudo;
  • V  -  Conter o espírito de agressão.

A expressão "KARATÊ" é derivada de uma expressão desenvolvida e usada na filosofia de Zen, que pode ser considerada, em sua verdadeira origem, como uma parte integral da filosofia oriental. A palavra "SORA" que também se pronuncia "KARA" OU "KUU", representa o universo. Em termos de pensamento "ZEN", contém o at ou processo de libertação da pessoa do seu ego, conseguindo um estado demente que não é afetado por nada, isto é, estado de inexistência.


Qualidades essenciais a um praticante de KARATÊ.

O KARATÊ não visa somente a vitória ou derrota em competições mas, através dos esforços e das expressões físicas e mentais, obter o real brilho do ser humano. O essencial  é possuir sentimentos, seriedade, dedicação incessante ao treino físico e mental. O KARATÊ tem como objetivo não só a técnica, mas também nos ensina a tirar o máximo proveito da nossa força interna.

Assim, nas competições não existem classificados por pesos; o atleta cujo físico é pequeno poderá vencer o grande.

A essência do KARATÊ é desenvolver o máximo da sua potencialidade; aquele que o conseguir será o vitorioso.

Atualmente, a tendência é a força bruta, menosprezando-se cada vez mais a técnica e, principalmente, a formação espiritual, grau ou caráter do indivíduo. Portanto, um praticante de KARATÊ não deve menosprezar o treinamento tradicional, que é a prática de KIHON (exercícios básicos), que visa derrotar o adversário com um único golpe, como se fosse possuidor de uma arma, ou seja, suas mãos e pernas serão afiadas como se fossem uma espada, para torná-lo um homem digno de respeito e admiração.