Bases, colocações, posturas ou posições.


SHIZEN-TAI = posições naturais do corpo (Japonês)
SOGUISUL-MOM = posições naturais do corpo (Coreano)
SHIH = posições naturais do corpo (Chinês - Mandarim - Aka - Cantonês)

As posições constituem a pedra angular ou básica sobre a qual se fundamenta todo esporte de combate e movimentos corporais, já que é através delas que se parte para a execução correta das técnicas, sejam defensivas ou ofensivas.

No caso das artes marciais, as posições aqui expostas, vêm sofrendo mutações substanciais, tratando de serem melhoradas às necessidades desportivas atuais. Há a grande mobilidade de seus deslocamentos, a rapidez das combinações técnicas e o manejo dos pés e do próprio corpo. Com as posições o praticante controla fundamentalmente o equilíbrio, a distância do oponente, os deslocamentos, etc.

As técnicas nas artes marciais, na Yoga, nas marchas militares ou tiros de precisão não serão eficazes se não forem apoiadas em posturas firmemente equilibradas. Portanto, nós temos que estar capacitados no domínio profundo das diversas bases que são aplicadas nas várias técnicas. Falaremos e mostraremos inúmeras bases. Existem quatro bases principais, nelas iremos centralizar e focar nossa explanação pois as demais que existem são variações destas quatro, traremos várias formas de pronúncia em algumas línguas e dialetos.

No Karatê-Dō existem aproximadamente vinte seis posições, já no Wu-Shu existem centenas de posições, cada qual apropriada às necessidades da luta. Entretanto lembramos ainda que uma boa defesa, ataque, potência nos socos ou chutes, virá de uma boa postura.

Toda arte marcial é oriunda do Yoga, afinal as posturas são mais de 840.000.

Sobre Ásanas (Posições: em Sânscrito), diz o Gheranda-Samhita, uma obra clássica sobre Hatha-Yoga: Existem pelo menos 840.000 Ásanas descritos por Shiva.

As posturas são tantas quanto o número de criaturas no universo. Entre estas, 84 são melhores e, entre as 84, há 32 úteis à humanidade. Destas 32, dizem os experimentos, 04 são apontadas como básicas: Siddahasána (postura perfeita), Padmasána (postura do lótus), Vajrásana e Swasticasana (posturas prósperas). Existem ainda as posturas invertidas, dentre as quais as mais terapêuticas são Sarvanga, Sana e Shirsásana (posturas sobre a cabeça).

Asanás e Pranayamas, levam o aprendiz de Yoga ao Pratyahara, técnica de abstração dos sentidos. Nela o aluno terá de praticar bastante para não prestar atenção aos sons, visões e sensações táteis, evitando que elas lhe produzam transtorno durante a fase seguinte: Meditação (Sétima fase) Dhyana.

Os três passos internos, Dhaana (concentração), Dhyana (meditação) e Samadhi (contemplação), pertencem à parte mais esotérica da Yoga.

O Samadhi é a purificação final, a integração com o todo, o microcosmo (homem), no macrocosmo (o Universo, Deus, Brahma). É o estado de superconsciência, onde o homem prevê o futuro e é capaz de conversar com os anjos. Falamos um pouco de Yoga, agora passaremos propriamente às artes marciais.